sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A importância e o impacto da administração do tempo na rotina corporativa

A administração do tempo pode ser definida de forma simples, como um plano de utilização e controle do mesmo da forma mais eficiente e eficaz possível. Obviamente o tempo é algo mais do que isto que a definição sugere. Um plano deve ser criado para atender às necessidades específicas de um indivíduo.
Falar em Técnicas para Administrar o tempo, é considerar que estratégias usadas para esta finalidade são encontradas facilmente. Porém, não se adequam a qualquer tipo de atividade ou de indivíduo que a exerce. 
"A administração do tempo pode ser definida de forma simples, como um plano de utilização e controle do mesmo da forma mais eficiente e eficaz possível. Obviamente o tempo é algo mais do que isto que a definição sugere. Um plano deve ser criado para atender às necessidades específicas de um indivíduo. Um único sistema não pode ser adequado para todos. Ele precisa ser solto e flexível, de forma a ajustar-se a situações em constante mudança. (IAIN, 1995, p. 7)"
Ainda que não haja uma fórmula padrão para o planejamento do tempo, algumas medidas, quando bem empregadas e moldadas à forma de trabalho de cada indivíduo, podem decorrer em resultados surpreendentes. Primeiramente é importante compreender, qual a diferença entre o que deve ser considerada uma atividade urgente ou importante.Urgente significa que a atividade exige nossa atenção imediata. A importância, por outro lado, tem a ver com resultados. Se algo é importante, contribui para nossa missão, nossos valores e metas prioritárias. Nós reagimos a questões urgentes. As questões importantes que não são tão urgentes exigem mais iniciativa, mais pro atividade. Precisamos agir para aproveitar as oportunidades, para fazer com que as coisas aconteçam. (COVEY, 1989, p. 98)
MATRIZ DE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO OU MATRIZ URGENTE/IMPORTANTE
Matriz de Administração do Tempo, mais conhecida como Matriz Urgente/Importante é uma ferramenta utilizada para se ter um melhor entendimento do que diferencia as atividades entre urgentes e importantes. Ou seja, utiliza-se para estabelecer o grau de prioridade de determinada tarefa e quais ruídos serão encontrados (a fim de contorná-los) para que a mesma seja executada. 
OBSTÁCULOS NO DESEMPENHO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS
As interrupções e distrações, assim como outras ações, conhecidas como os “ladrões de tempo” poderão obstaculizar o cumprimento de atividades urgentes ou importantes. São elas: 
  •   Internet e Redes Sociais
Com o avanço acelerado da tecnologia e da forma como as pessoas se comunicam, muitas ferramentas que são utilizadas para aperfeiçoar e agilizar vários processos acabam tornando-se grandes vilões. Assim como qualquer ferramenta que tem como objetivo de sintetizar alguma parte de um processo, as mesmas sendo utilizadas de maneiras errôneas acabam por atrapalhar e criam ruídos de comunicação. Por exemplo, celulares e computadores com aplicativos que permitem acesso imediato a internet e conseqüentemente redes sociais.
  • Comunicação/E-mails
Estabelecer um cronograma para visualização e categorizar cada e-mail durante a jornada de trabalho é fundamental para uma rotina enxuta e eficaz. Muitos profissionais acabam por não concluir nenhuma atividade com 100% de eficácia pelo simples fato de ter dificuldades no processo de organização dos e-mails recepcionados ao longo do dia. Atividades não urgentes e que necessitam apenas que o destinatário tenha conhecimento sobre algum assunto, podem ser comunicadas por e-mail. Uma ligação para passar informações, acabam por interromper o trabalho de outrem desnecessariamente.
  • Preocupações Emocionais
Colocar as atividades a fazer no papel, em uma planilha do excel ou até mesmo em post-its são formas de “retirar” da mente preocupações com o que necessita ser realizado. Quando a mente está repleta de preocupações com o que precisa fazer, a concentração com a atividade que está sendo realizada, fica comprometida.
  • Reuniões
Reuniões devem seguir um cronograma pré-definido ao início de cada projeto. A realização de reuniões sem planejamento pode causar desvios de atenção e conseqüentemente perda de tempo nas realizações de outras tarefas que exigem elevado grau de concentração. Outro ponto importante é a pauta da cada reunião. É de extrema importância que antes da realização dos encontros os gestores tenham pré-definido todo roteiro que o encontro deverá seguir, evitando assim fugas de temas e ruídos de comunicação e despreparo dos envolvidos quanto aos assuntos abordados. 
O VALOR POSITIVO DA INTERNET E SUAS FERRAMENTAS NO AMBIENTE CORPORATIVO RELACIONADO À ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Atualmente é incontestável que a rotina corporativa está cada vez mais otimizada por meio da utilização de novas tecnologias. O uso da internet nas organizações cresce a passos largos e atinge todos os setores da empresa, dos mais operacionais aos setores de alta gestão. Um dos fatores que podem ser considerados positivos e de enorme contribuição para a disseminação do uso da internet é justamente a facilidade que esta ferramenta proporciona nos processos de comunicação. Um dos valores positivos no uso da internet no meio corporativo é o alto impacto na redução de custos. Empresas que possuem filiais em cidades ou até mesmo países distantes, podem se comunicar e trocar dados com a velocidade e precisão que não teriam se estivessem utilizando contatos presenciais. E-mails são um grande aliado no processo de administração do tempo. Através deles podemos classificar o grau de prioridade de uma determinada atividade a ser executada. Podemos citar também, o poder de integração que proporciona por ser responsável por integrar diversas células de uma empresa através de um só meio de se comunicar. Com um poder de alcance abrangente, e conseqüentemente eficiente no fator tempo, as corporações conseguem utilizar a Internet e todos os seus recursos como benefício importante para economia do tempo.  
LIDERANÇA INTELIGENTE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO NO AMBIENTE CORPORATIVO
O líder possui papel imprescindível no que tange ao desenvolvimento dos colaboradores quando se trata de administrar o tempo, ou seja, as atividades, dentro do prazo especificado. Entende-se por atuar com entusiasmo, sentir-se motivado e feliz com o ambiente em que está inserido, quando o colaborador se depara com um local de trabalho estimulante e que proporciona condições adequadas a execução das atividades. Dentro do contexto apresentado, a liderança é diretamente responsável por possibilitar que sua equipe tenha recursos e prazos perfeitamente atingíveis, no entanto, desafiadores, que os permitam se desenvolver como profissionais. 
"Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. (Hunter, 1989, p. 25)"
A liderança precisa dispor de tempo para acompanhar e desenvolver a sua equipe, tendo em vista que a falta de planejamento gera desperdício de tempo e maior custo para a empresa. Ao ser capaz de aplicar o planejamento estratégico, ou seja, indicar as direções a serem seguidas no processo de delegação de tarefas tanto para sua equipe como para si mesmo, o líder precisa considerar o tempo necessário para executá-las com qualidade, e assim, terá grandes chances de obter resultados satisfatórios para a empresa. É comum observar líderes queixando-se de reuniões improdutivas, que costumam tomar todo o tempo de trabalho. A aplicação de reuniões semanais para delegar as tarefas da semana à equipe pode proporcionar um melhor controle das atividades, maior entendimento da equipe quanto ao que precisa ser realizado e entregue. O resultado disso são melhores resultados e tempo hábil para agir nas urgências. Ao ouvir sua equipe, a liderança poderá identificar problemas, interrupções e gargalos no dia a dia. A identificação e discussão sobre tais assuntos poderão gerar soluções que resultem em redução do tempo gasto. A administração do tempo não é algo individual, nosso tempo não exclusivamente nosso, pois dependemos de outras pessoas para executarmos nossas tarefas. A elaboração de procedimentos de trabalho bem definidos, com instruções de tarefas e rotinas diárias, escritas com o auxílio dos colaboradores que executam as atividades, podem resultar em formas mais simples e rápidas proporcionando o uso mais inteligente do tempo. 

Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/a-importancia-e-o-impacto-da-administracao-do-tempo-na-rotina-corporativa/91267/






AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NO MUNDO CORPORATIVO

Para os colaboradores a avaliação de desempenho pode soar como algo temido, algo esperado por alguma atitude falha. Para a gestão de pessoas a avaliação de desempenho é uma ferramenta utilizada para avaliar o desempenho individual de um determinado funcionário. 
A avaliação de desempenho tem como foco o comportamento. Portanto ela deve ter medida disciplinar. Vejamos:
Ela deve ser impessoal, informativa, corretiva, progressiva, imediata e situacional, a punição é a última estratégia da medida disciplinar.

Possíveis erros de uma avaliação de desempenho

Efeito Halo: acontece quando o avaliador beneficia o avaliado, permitindo que amizades e simpatias interfiram.
Efeito Horn: ocorre quando o avaliador prejudica o avaliado, permitindo que inimizades, antipatias e conflitos interfiram na avaliação.
Efeito da Recenticidade: acontece quando o avaliador foca apenas nos acontecimentos recentes daquele funcionário, não levando em consideração o antigo desempenho do funcionário.
Efeito da Tendência Central: quando o avaliador foca apenas nos resultados intermediários, sendo sempre meio termo, nem se é ruim e nem se é ótimo.
Efeito da Fadiga: muitas avaliações para serem respondidas pode acabar gerando um cansaço no avaliador e ele pode acabar por responder inconscientemente, variando pra muito positivo ou muito negativo, ou seja, ele não irá prestar muita atenção na atividade que está desenvolvendo.
Efeito da Avaliação Congelada: é aquela típica situação onde o avaliador se prende a primeira impressão deixada pelo colaborador.
Efeito da Identificação: Muito semelhante ao efeito Halo, onde o avaliador beneficia o colaborador forma positiva de  por se identificar com ele.
Quais são os métodos de avaliação de desempenho?
APPO:  avaliação participativa por objetivos.
  • Estabelecimento dos objetivos da empresa por parte dos funcionários (é dada uma maior autonomia);
  • Negociação dos recursos a serem utilizados;
  • Aumenta o comprometimento do funcionário;
  • Execução do trabalho;
  • Monitoração constante dos funcionários por parte dos funcionários.
Objetivos da APPO: 
  • Adequação do indivíduo ao cargo (não atende as expectativas ou é muito mais competente);
  • Treinamento (ensinar como se faz, capacitar, treinar),
  • Promoção (indivíduo bem avaliado),
  • Incentivo salarial ao bom desempenho, melhora nas relações humanas;
  • Estimulo á maior produtividade.
Escala Gráfica: utiliza “fatores de avaliação“ previamente graduados, através de um formulário de dupla entrada com linhas de fatores e colunas grupais. – o método é objetivo, vai direto ao ponto que ele quer avaliar, mas permite a ocorrência da subjetividade.
Escolha forçada: utiliza bloco de “frases descritivas” (positivas ou positivas e negativas).
Pesquisa de campo: são entrevistas de um especialista em avaliação em setor, com o supervisor imediato. – é flexível. – cara, precisa de treinamento e tempo.
Aos pares ou binárias: a comparação dois a dois, dos empregados. – eficiente. – não apresenta resultados confiáveis. (ineficaz)
Frases descritivas: apenas difere da escolha forçada por não exigir obrigatoriedade na escolha entre um bloco de frases.
Método dos incidentes críticos: não se preocupa com características normais de desempenho, mas sim com aquelas características extremamente positivas ou negativas. – só avalia fatores intermediários.
Relatórios: resumos sobre os comportamentos de um determinado funcionário. –a  subjetividade é imensa.
Distribuição forçada: distribuir em categorias os funcionários. – porcentagem máxima, ex: excelente 20%, bons 50%, ruins 80%.
A avaliação de desempenho não visa  punição.
A punição é a última estratégia da medida disciplinar.
É importante entender a avaliação de desempenho como uma oportunidade, seja ela de melhorar, aperfeiçoar ou mudar…
Fonte:https://mundocorporativoblog.wordpress.com/2014/07/05/avaliacao-de-desempenho/

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO - COMO ALCANÇAR?



A motivação está ligada diretamente ao comportamento humano e é desencadeada por meio de estímulos que nos levam a alcançar os nossos objetivos. No entanto, a motivação é pessoal, mas pode ser feita por meio de ações coletivas que despertam pessoas capazes de satisfazer suas necessidades para obtenção de objetivos e resultados.

O ser motivado é capaz de ultrapassar e superar os seus limites. No ambiente corporativo, as pessoas devem ter motivos para colocarem à mostra todas as suas potencialidades. E quanto maior o motivo, maior serão as realizações, por isso uma organização que necessite de retorno positivo e lucro deve investir na propagação da motivação em seu micro ambiente.

Os líderes no mercado contemporâneo ganham o espaço que antes eram dos intitulados “chefes”, capazes somente de ordenar e não coordenar seus colaboradores. O forte envolvimento entre líderes e colaboradores por meio de motivação e empenho culmina na obtenção de objetivos. Segundo Idalberto Chiavenato (autor brasileiro e respeitado na área de Administração e RH), “a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos”.


OS PRINCIPAIS PASSOS PARA OBTER MOTIVAÇÃO EMPRESARIAL E COMO ALCANÇÁ-LOS

O micro ambiente ou o clima interno de uma empresa está ligado, diretamente, aos fatores que motivam seus colaboradores. Alguns dos principais passos para se obter e desencadear esta motivação ajudam diretamente a desenvolver e reconstruir o seu ambiente. Motivações como trabalho desafiante, reconhecimento por bom desempenho, crescimento interno, perspectivas para progressos futuros, realizações e ótimas relações interpessoais afetam significativamente as organizações.

O coaching ajuda a formar líderes capazes de propagar com maestria todas as motivações necessárias, para que as organizações alcancem os seus objetivos financeiros, ajudando na formação de colaboradores por meio de superações e alcance de seus objetivos.

Fonte: https://www.sbcoaching.com.br/coaching/lideranca-motivacao-como-alcancar-motivacao-empresarial

MALCOLM KNOWLES "O PAI DA ANDRAGOGIA"


Malcolm Shepherd Knowles - Americano, educador e uma das principais influências no desenvolvimento da Teoria Humanista de aprendizagem. Teve muita influência na popularização dos conceitos andragógicos e hoje é considerado por muitos como o "Pai da Andragogia".

Malcolm Knowles é um educador americano e considerado um dos maiores defensores da Andragogia. Malcolm Knowles ganhou uma bolsa para Harvard e fez cursos de filosofia (foi muito influenciado pelos escritos de Alfred North Whitehead ), também estudou história, ciência política, ética e direito internacional.
As atividades extracurriculares foram importantes em sua vida. Ele era presidente do Clube Liberal de Harvard (Harvard Liberal Club), Secretário-Geral da Liga das Nações Modelo New England (New England Modelo Liga das Nações), e presidente da Phillips Brooks House (agência de serviço social de Harvard).

Na segunda metade do século XX, Knowles foi talvez a figura central na educação para adultos nos Estados Unidos. Ele introduziu a teoria da andragogia como a arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender. Ele acreditava que os adultos precisam ser participantes ativos na sua própria aprendizagem. Knowles declarou que os adultos aprendem de forma diferente das crianças e os educadores em seu papel como facilitadores da aprendizagem, devem utilizar os conceitos andragógicos para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Em seu livro 'A prática moderna de Educação de Adultos: Pedagogia  Andragogia' (1970), ele introduziu seu modelo andragógico, onde defendia os 5 princípios:

Autonomia: o adulto sente-se capaz de tomar suas próprias decisões (auto-administrar-se) e gosta de ser percebido e tratado como tal pelos outros. 

Experiência: a experiência acumulada pelos adultos oferece uma excelente base para o aprendizado de novos conceitos e novas habilidades.

Prontidão para a Aprendizagem: o adulto tem maior interesse em aprender aquilo que está relacionado com situações reais de sua vida.

Aplicação da Aprendizagem: as visões de futuro e tempo do adulto levam-no a favorecer a aprendizagem daquilo que possa ter aplicação imediata, o que tem como corolário uma preferência pela aprendizagem centrada em problemas em detrimento de uma aprendizagem centrada em áreas de conhecimento.

Motivação para Aprender: os adultos são mais afetados pelas motivações internas que pelas motivações externas. Vale lembrar que as motivações externas estão ligadas seja ao desejo seja de obter prêmios ou compensações seja ao desejo de evitar punições; motivações internas estão ligadas aos valores e objetivos pessoais de cada um.

Em 1950, ele foi Diretor Executivo da Associação de Educação de Adultos nos Estados Unidos, além de conselheiro da Massachusetts Adult Education Association, posições que utilizou para 'popularizar' os conceitos andragógicos nas instituições de ensino. Seus livros também colaboraram muito para que educadores tivessem acesso a Andragogia.


Fonte: http://www.andragogiabrasil.com.br/category/malcolm-knowles

ANDRAGOGIA: O QUE É E QUAL SUA IMPORTÂNCIA PARA A APRENDIZAGEM CORPORATIVA



O termo é antigo, mas sua aplicação no cenário corporativo é relativamente recente. Tratada por muitos como ciência, metodologia ou simplesmente arte de ensinar adultos, a Andragogia tem ganhado força na atualidade. E não é para menos! Ela tem contribuído fortemente no desenvolvimento da educação corporativa e sua maior colaboração nesse sentido é a quebra do paradigma de que o professor detém todo o conhecimento e deposita o que sabe nos alunos. A Andragogia caminha em outra direção, pois acredita que em todo e qualquer treinamento deve haver espaço para o diálogo, troca e aprendizado mútuo.
ANDRAGOGIA: UM CONCEITO POUCO DIFUNDIDO, MAS MUITO PRATICADO
A palavra Andragogia pode soar estranha em um primeiro momento, porém, o seu significado é muito simples, até comum, nós diríamos! O termo Andragogia vem do grego andros (adulto) e gogos (educar). Em uma tradução livre, a Andragogia  é a educação ou ensino para adultos.
AMPLIAÇÃO E APLICABILIDADE DO CONCEITO
No século XX, mais precisamente na década de 70, a palavra ganhou uma dimensão corporativa, quando Malcolm Knowles ampliou o conceito e  definiu a Andragogia como a arte ou ciência que estuda a educação para adultos com o objetivo de atingir uma aprendizagem efetiva, capaz de desenvolver habilidades, conhecimentos e competências.
É atribuída a Knowles também a ideia de que pessoas adultas aprendem mais facilmente em ambientes confortáveis, flexíveis, informais e livres de ameaças. Não há como negar que quando o lugar e o clima são agradáveis e propícios para a aprendizagem, os resultados tornam-se mais significativos, concorda? É isso o que a Andragogia propõe: o aprendizado maduro e consciente, fluindo em um contexto plenamente favorável.
COMO É A EDUCAÇÃO PAUTADA NA ANDRAGOGIA?
Adultos não aprendem como crianças. Isso é fato! Partindo desse pressuposto, a educação para adultos não deve ser baseada nos princípios pedagógicos e sim nos pilares andragógicos. Isso quer dizer que na Andragogia o adulto é o sujeito da educação e não meramente o objeto dela. Em outras palavras, a Andragogia propõe autonomia, colaboração e a autogestão da aprendizagem, atributos importantíssimos para quem deseja crescer profissionalmente.
A educação corporativa pautada na Andragogia deve trazer um aprendizado aplicável, claro e relevante. A teoria não é suficiente nesse sentido, pois na Andragogia o conhecimento do aluno é tão importante quanto o conhecimento do professor/instrutor. Sendo assim, entram em sala as experiências de vida, os valores pessoais e as habilidades profissionais. Ficam do lado de fora a inflexibilidade, as respostas prontas e as metodologias ultrapassadas.
O PODER DA ANDRAGOGIA NA EDUCAÇÃO CORPORATIVA
A Andragogia pode contribuir na capacitação de equipes, isso porque ela se apresenta como um caminho educacional diferente e eficiente para qualificar adultos através de metodologias, técnicas e recursos específicos para esse público.
A Andragogia busca conhecer o que os adultos esperam, como agem, o que desejam e,  partir desse conhecimento, ela possibilita a elaboração de estratégias customizadas, elevando potencialmente a qualidade do ensino e também os resultados. Cabe acrescentar que quando a Andragogia faz parte do projeto de educação corporativa, o aprendizado é prazeroso e se converte em prática.
OS PRINCÍPIOS DA ANDRAGOGIA
A Andragogia possui seis princípios fundamentais que ajudam a compreendê-la e aplicá-la melhor. 
  • Necessidade de saber: Os adultos precisam saber qual a necessidade de aprender e o que eles ganharão no decorrer do processo de aprendizagem.
  • Autoconceito do aprendiz: Os adultos são  responsáveis por suas vidas e decisões, portanto precisam ser encarados e tratados como indivíduos capazes de se fazer suas próprias escolhas.
  • Papel das experiências: Os adultos possuem experiências prévias e justamente essas experiências são a base do aprendizado.
  • Prontidão para aprender: Os adultos ficam mais dispostos a aprender quando o conteúdo  parece ser útil em seu dia a dia, ou seja, quando o conhecimento tem a finalidade de ajudá-los a enfrentar os desafios cotidianos.
  • Orientação para aprendizagem: Os adultos aprendem melhor quando a aprendizagem é orientada para os fatos, aplicabilidade e resultados.
  • Motivação: Os adultos respondem bem quando fatores motivacionais entram em cena, como por exemplo, a satisfação, qualidade de vida, autoestima e afins.

Fonte: http://veler.com.br/blog/andragogia-o-que-e-e-qual-sua-importancia-para-aprendizagem-corporativa/

A importância de um profissional de pedagogia empresarial



A pedagogia empresarial foi criada para dar suporte à estruturação das mudanças, ampliação e aquisição de conhecimento no espaço organizacional. 

O profissional de pedagogia empresarial como instrumento de educação empresarial surge para promover a reconstrução de conceitos básicos, como criatividade, espírito de equipe, etc.

Este tipo de pedagogia busca estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem e apropriação de conhecimentos. Seu alvo principal são as mudanças no comportamento provocadas nas pessoas, de modo que estas melhorem a qualidade da sua atuação profissional e pessoal.

Portanto, ocorre à necessidade deste profissional de pedagogia empresarial ser uma pessoa crítica, capaz de adaptar-se à mudanças que contribuam efetivamente o processo empresarial.

O objetivo primordial deste deve ser uma apresentação prática e teórica da função da área de treinamento e desenvolvimento pessoal, assim como a sua utilização para alcançar metas da organização.

Cada vez mais as empresas descobrem a importância da educação no trabalho e começam a desvendar a influência da ação educativa do profissional de pedagogia empresarial na empresa. Sendo assim, a pedagogia empresarial está sempre visando melhorar a qualidade de prestação de serviços.

Também cabe à pedagogia empresarial a transmissão de técnicas de levantamento de necessidades, elaboração e programas de treinamento. E, também compreender e elaborar formas de mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.

Vivemos numa sociedade em constante transformação e o conhecimento se mostra cada vez mais valorizado, fazendo do aprendizado contínuo a garantia de sobrevivência. Diante isso, as empresas se comprometem cada vez mais com o desenvolvimento de seus colaboradores.

A pedagogia empresarial ainda é algo recente, visto que historicamente o pedagogo sempre atuou na área da educação escolar.

A pedagogia empresarial surge para dar suporte à ampliação e a aquisição de conhecimento no espaço organizacional, ocupando-se com os conhecimentos e habilidades necessários para a melhoria do desempenho profissional.

Este tema merece um maior entendimento por sabermos que o avanço tecnológico propiciou mudanças na relação ensino-aprendizagem e hoje ultrapassa os espaços escolares e se faz presente onde quer que exista socialização.


O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO

A educação acompanha as mudanças da sociedade adequando aos indivíduos, formando e desenvolvendo o ser humano para que este se posicione de forma positiva perante a realidade.

Antigamente, no mercado de trabalho, o desenvolvimento profissional não costumava ser muito valorizado, pois as empresas contentavam-se em suprir suas necessidades mais específicas, e a valorização da mão de obra girava em torno da capacidade da realização de tarefas instituídas e da repetição das mesmas.

A repetição e a mecanização das tarefas distinguiam o mercado de trabalho manual do intelectual que, por sua vez, não requisitava profissionais com um índice tão alto de capacitação como hoje em dia.

A ampla capacitação era voltada para os níveis mais restritos da empresa, na tentativa de preparar o superior para ser chefe numa constante que permitisse garantir os processos gerenciais da alta administração da empresa.

A educação dentro da empresa torna-se condição estratégica na luta pela sobrevivência das empresas diante de um cenário em constantes transformações.

O elemento representativo da educação dentro da empresa é a universidade corporativa objetivando a evolução de conhecimento, habilidades, atitudes e competências junto com a atuação do profissional de pedagogia empresarial que trabalha em sintonia com as estratégias da empresa.


O PAPEL DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL

O cenário do mercado atual é marcado pela exigência de diferenciação dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas. Hoje, a necessidade de inovação e agilidade operacional é constante e para a prática de uma gestão competitiva, de caráter estratégico é fundamental.

O conhecimento necessário esta em constante e acelerada evolução, o que implica na disseminação, aplicação e comprovação de conhecimentos focados na estratégia do negócio.

As organizações são a capacidade de cada um dos seus profissionais, assim sendo, quanto mais se conhece os profissionais que trabalham nas empresas, melhor se podem aperfeiçoar suas competências levando à máxima de que uma pessoa certa no lugar certo é um grande diferencial competitivo.

Outro ponto a se destacar, está relacionado ao desenvolvimento de uma percepção objetiva a respeito de si e da organização com vistas à implementação de estratégia de desenvolvimento de conhecimentos, habilidade e atitudes que promovam o domínio profissional.

Alguns autores ainda exploram o conceito de competência associada à ideia de agregação de entrega em um determinado contexto de forma independente do cargo, isto é, a partir da própria pessoa.

Sabendo que as competências individuais formam a base para as competências organizacionais, podemos considerar que elas influenciam mutuamente, de modo que a organização prepara o indivíduo para enfrentar novas situações dentro da organização ou mesmo na vida pessoal, enquanto o indivíduo oferece a organização o seu aprendizado, de modo que tenha condições de enfrentar os novos desafios

A competência do indivíduo não é um estado e a competência como resultado do cruzamento de três eixos: a formação da pessoa, sua biografia e socialização, sua formação educacional e sua experiência profissional. A competência é um saber agir responsável.

Não é tarefa fácil lidar com o outro, porém, se cada um, entender sua parte na construção de um bem comum, de um bem maior dentro da empresa, não apenas em sentido de construção de relacionamentos, mas como também leva a empresa a produzir mais e melhor. 


BENEFÍCIOS DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL

Desenvolve novas competências para compreender o negócio e as causas e os efeitos de certas decisões estratégicas.

Permite adquirir novos insights sobre como a missão organizacional influencia as decisões cotidianas na organização.

Visualiza novos horizontes combinando os novos insights e competências para ajudar aos colaboradores a verem mais claramente o que devem alcançar e como fazer isto.

O colaborador se sente recompensada em seu trabalho, pois aprendendo e desenvolvendo habilidades e competências, as pessoas se sentem mais satisfeitas e realizadas com aquilo que fazem.

Dica: Quando as pessoas se sentem mais recompensadas por seu trabalho, elas tendem a se tornar excelentes e engajadas com os objetivos da organização – um fator que contribui para o desenvolvimento e o sucesso no longo prazo das organizações.

O maior patrimônio da empresa é o colaborador e por este motivo o foco maior deve ser a gestão de pessoas. Nos últimos tempos, os líderes estão mais prudentes e dando mais valor aos seus colaboradores e a empresa.

O que se pode observar claramente é que o profissional de pedagogia empresarial cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos.


Cabe a este profissional provocar mudanças comportamentais nas pessoas envolvidas, favorecendo os dois lados: o funcionário que quando motivado e por dentro dos conhecimentos necessários, sente-se melhor e produz mais e a empresa que quando se matem com pessoas qualificadas obtém melhores resultados e maiores lucratividades.

Contudo, o profissional de pedagogia empresarial e a organização fazem uma ótima combinação, pois em tempos modernos ambos têm o mesmo objetivo de formar cidadãos críticos com competências para tal função.


A IMPORTÂNCIA DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO

De maneira geral o processo de ensino-aprendizagem deve estimular o pensamento, possibilitando ao indivíduo interagir consigo mesmo, com seus saberes, práticas e referências, em uma espécie de auto-reflexão, na busca constante de melhores resultados como parte da empresa.

As mudanças quanto à qualidade do ensino fica por conta do que se pode observar na atmosfera do ambiente, quanto à dedicação e assiduidade do funcionário, motivado e envolvido em sua função e com os que dela fazem parte. 

Para isso existem caminhos que devem ser percorridos, obstáculos a serem vencidos e respostas a serem buscadas em particular e coletivamente, tendo em vista a superação e avanços em favor da empresa e da vida dos que a compõem.

Treinar é tornar apto, com saberes e práticas atualizadas, tornando-se referência para os demais. Dessa forma o profissional de pedagogia empresarial precisa estar sempre atualizado, criando e elaborando meios para atuar de forma eficiente.

Para isso deve estar atendo aos aspectos que envolvem as pessoas de todos os setores da empresa, tais como amizades, humor, relacionamentos, capacidades apresentadas, dificuldades e outros.

Nesse sentido, em um processo de constante observação, de conhecimento e saber, o profissional de pedagogia empresarial atuará para desenvolver, aprimorar, e mesmo descobrir talentos escondidos.

Isso se dará por meio de atividades e programas, treinamentos que estimulem uma participação constante dos funcionários. Em sua atuação deve destacar as questões éticas, eliminar o estresse, a superação de valores conflitantes e desmotivadores, o bom relacionamento entre os funcionários, etc.

Os funcionários devem cuidar e valorizar a imagem da empresa, a qual, com o tempo devem tornar-se parte da vida e vivência de seus funcionários. As relações entre os funcionários devem refletir de maneira positiva diante do público como forma de comunicar os valores da empresa.

Isso deve ser manifestado tanto no contexto interno quanto externo, especialmente no contato com o público, razão da existência da empresa.

Situações conflitantes e diversas devem ser tratadas em particular priorizando o bom relacionamento entre os funcionários e o público.

Outro valor que pode ser trabalhados e deve ser respeitado diz respeito à espiritualidade, de maneira a ressaltar a importância de se manter e aumentar a fé, a perseverança, o perdão nas relações humanas.

Esses valores familiares e individuais contribuem para a segurança e “auto-estima” do indivíduo e do grupo, o que se fará por meio da educação na pessoa do profissional de pedagogia empresarial.


O MERCADO

Uma organização disposta a investir preventivamente no seu capital humano, evolui o seu modo de capacitação, investindo em aprendizagem. Desta forma, desenvolver-se á competências; novas ideias surgirão e o profissional que ali está desenvolvendo um bom trabalho, que vestiu a camisa da empresa, aquele talento dentro da organização se sentirá recompensado.

O colaborador satisfeito desenvolve a organização rente ao seu desenvolvimento pessoal. Portanto, o profissional de pedagogia empresarial precisa ter uma visão humanística, filosófica para atender esta demanda de forma eficácia.

A alta competitividade e as exigências do mercado atual levam as empresas a buscarem novas estratégias para conseguirem se reinventar a todo o momento.

Ao perceberem que a capacidade de seus funcionários é fator de diferencial buscam a educação corporativa como meio para atingir metas estratégicas e melhorias de desempenho no trabalho, tornando a aprendizagem ativa e contínua e permitindo aos seus colaboradores refletirem criticamente sobre a realidade da organização, construí-la e modificá-la.

O profissional de pedagogia empresarial surge neste cenário como o educador na empresa, articulador do processo de aprendizagem empresarial que alinhado com a cultura e estratégia da empresa, busca selecionar as estratégias mais adequadas para cada objetivo e propor intervenções no momento oportuno para corrigir possíveis desvios.

Neste espaço privilegiado de aprendizagem, a informação não deve ficar restrita aos níveis gerencias. Ela deve ser disseminada a todos os colaboradores da empresa, assim como, todos devem estar comprometidos e envolvidos na busca de novos conhecimentos, habilidades e atitudes. Minimizando desta forma, os problemas tanto de implementação de novos processos como de aprendizagem.

Fonte:https://www.linkedin.com/pulse/import%C3%A2ncia-de-um-profissional-pedagogia-empresarial-esp%C3%ADndola

AutoraRafaela Espíndola

domingo, 15 de outubro de 2017


pedagogo como instrumento de educação na empresa tem capacidade e os conhecimentos necessários para identificar, selecionar e desenvolver pessoas para o âmbito empresarial. Este profissional possui competências para trabalhar na área de recursos humanos.

A pedagogia vive a procura de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem, apropriação de conhecimentos, tendo como alvo principal gerar mudanças no comportamento das pessoas de modo que estas melhorem tanto a qualidade da sua atuação profissional quanto pessoal.

Portanto em função de toda a mudança, ocorre à necessidade do pedagogo se tornar uma pessoa crítica e visionária capaz de se adaptar a mudanças, mais flexível, e que contribua efetivamente para o processo empresarial, com objetivo primordial de se apresentar de forma prática e teórica a função da área de treinamento e desenvolvimento de pessoal, bem como sua utilização para alcançar objetivos organizacionais. Transmitir técnicas de levantamento de necessidades, elaboração, mensuração, programas de treinamento. E também compreender e elaborar formas de mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.

O maior patrimônio da empresa é o ser humano por este motivo o foco maior é a gestão de pessoas. Nesses últimos tempos os líderes estão mais prudentes e dando mais valor aos seus colaboradores e a empresa.

O que se pode observar claramente é que o pedagogo empresarial cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos. Cabe a este profissional provocar mudanças comportamentais nas pessoas envolvidas, favorecendo os dois lados: o funcionário que quando motivado e por dentro dos conhecimentos necessários, sente-se melhor e produz mais e a empresa que quando se matem com pessoas qualificadas obtém melhores resultados e maiores lucratividades.

Contudo, o pedagogo e a empresa fazem uma ótima combinação, pois em tempos modernos ambos têm o mesmo objetivo de formar cidadãos críticos com competências para tal função.

O pedagogo empresarial necessita de uma formação filosófica, humanística e técnicas solidas. Sabendo que seu foco deve estar direcionado para as partes descritas, empregadores e empregados; ele ainda interage com todos os níveis hierárquicos, promovendo ações de reciprocidade, de trocas mutuas, através de suas ações de humanização.

Fonte: http://www.infoescola.com/profissoes/pedagogia-empresarial/
Autora: Patricia Rocha Cassimira